Roma a vida e os imperadores

Descrição do evento:


No dia 15 de novembro foi feita uma visita a Casa Fiat de Cultura. Lá está a exposição Roma a vida e os imperadores que retrata: o império romano, como ele começou, os deuses que era cultuados, estátuas dos imperadores, os hábitos de vida da população romana, etc.
O número de obras é tão grande que ocupou toda a casa Fiat, metade está no primeiro andar e o segundo no subsolo. Em todas as paredes têm-se frases de grandes romanos.
A exposição mostra também a herança adquirida dos romanos, como a língua latim que deu origem ao português e ao espanhol.
Recomenda-se a exposição aos interessados em arte e também aos apreciadores da história romana que ficará até o dia 18 de dezembro de 2011.


Comentário Crítico:
As obras da exposição mostram o reflexo de um povo que fez história e a deixou para próximas gerações mesmo séculos depois de seu fim.
Mesmo não tendo tantos recursos como se tem hoje, os romanos produziram estátuas e imagens muito detalhadas, para alguns inclusive perfeitos eram até os detalhes. Os traços dos imperadores reproduzidos em mármore seriam difíceis de serem feitos até mesmo no papel.
Assim a arte foi utilizada para marcar uma época de grandes feitos, e agora além de admirada, é objeto de estudo para entender antigas civilizações.
As obras da exposição mostram o reflexo de um povo que fez história e a deixou para próximas gerações mesmo séculos depois de seu fim.
Mesmo não tendo tantos recursos como se tem hoje, os romanos produziram estátuas e imagens muito detalhadas, para alguns inclusive perfeitos eram até os detalhes. Os traços dos imperadores reproduzidos em mármore seriam difíceis de serem feitos até mesmo no papel.
Assim a arte foi utilizada para marcar uma época de grandes feitos, e agora além de admirada, é objeto de estudo para entender antigas civilizações.

Orquestra do Centro de Musicalização Infantil

Descrição do evento:
No dia 31 de outubro às 19:00 aconteceu no Conservatório de Música da UFMG uma apresentação da Orquestra do centro de Musicalização Infantil (CMI). O evento faz parte da Série de Concertos Prata da Casa, apresentado pelo Projeto Viva Música.
A orquestra CMI é composta por 50 crianças, que são preparadas por Daniel Gomes, Gilmar Iria, Leonardo Lopes, alunos da Escola de Música que são orientados pelo professor Carlos Aleixo.
As músicas apresentadas variam de popular brasileira a erudita. Neste dia o repertório consistia em Forró dos Cumpadi – Carlos Ezequiel e Guilherme Ribeiro, Baião Barroco- Juarez Moreira, Trenzinho Caipira – Vila Lobos e Paisagem da Janela – Fernando Brant. O tipo de instrumento utilizado pelos alunos varia em harpa, violino, violão, flauta transversal, entre outros.


Comentário crítico

A introdução da arte a partir da infância é importante porque desde pequeno o indivíduo passa a se familiarizar pelo gosto da mesma, ainda mais quando ele começa a se interagir com ela. Com isso ele cresce um apreciador de obras, seja ela qual for, e na fase adulta pode se tornar criador de magníficas obras.
O interessante nessa apresentação é que as crianças utilizavam instrumentos distintos e faziam com que seus sons entrassem em sintonia, o que não é fácil. Além disso, tinha-se poucos meses que alguns aprenderam a tocar seus instrumentos, isso prova que nem mesmo o tempo impõe barreira à arte. O que colocou a prva habilidade dos pequenos artistas.
Assim, pode-se prever que se houver um pouco mais de investimentos na arte, em breve terá grandes artistas renomados na sociedade brasileira. Mas isso deve acontecer desde a infância como na CMI, em que as crianças são incentivas a praticar a música, e sintonizar o som aos diferentes instrumentos.

Mostra de Cinema e Direitos humanos na América do sul

Descrição do evento:


No dia xx de Novembro de 2011, ocorreu no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, a exibição dos filmes “Sobre uma lei” e “Pequenas vozes”, que fazem parte da Mostra de Cinema e Direitos humanos na América do Sul, que começou no dia 10 de Outubro e termina em primeiro de dezembro. O primeiro filme “Sobre uma Lei” (Uruguai), de Daiana Di Candia e Denisse Legrand, é um documentário que conta o que foi a “Ley de Caducidad”, e as várias campanhas que os ativistas uruguaios fizeram para tentar anular essa lei. O segundo é “Pequenas vozes” (Colômbia) de Jairo Eduardo Carrilho e Óscar Andrade, é uma animação, na qual, algumas crianças colombianas narram experiências vividas na época em que ocorria o conflito entre terroristas e o exército colombiano. Essa mostra está na sua 6ª edição e está presente nas 27 capitais brasileiras. Os filmes da mostra são dos países sul-americanos, dentre eles: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

 Comentário Critico: 


Desde o início da humanidade,os conflitos são parte integrante das relações entre as pessoas ,e são eles também os responsáveis por transformações no que diz respeito ao coletivo.No entanto nem sempre esses conflitos tomam pequenas proporções,e se tornam ponto crucial para uma grande destruição da base social,quando grupos de poder agem sobre a sociedade com desrespeito a liberdade de expressão dos próprios.

A mostra de cinema e direitos humanos apresentada no Palácio das Artes no dia 30 de outubro,mostra claramente a forma como são motivado e conduzidos os conflitos sociais,transportando ao púbico o conhecimento da cultura de outros países e os levando a discussões sobre questões que envolvem a estruturação de toda uma sociedade.

Museu Histórico Abílio Barreto

Descrição do evento :


O Museu Histórico Abílio Barreto exibe a exposição “ Paisagem em Mutação: A invenção de Belo Horizonte” ,onde há documentos antigos a respeito da construção da cidade e  antiguidades como variados objetos contidos dentro do Casarão, este que anteriormente fez parte de uma fazenda.
  Ao redor deste espaço estão dispostas peças que fizeram parte do século XIX e início do século XX , como o bonde que circulava pelos trilhos de Belo Horizonte até 1963,a locomotiva utilizada durante os trabalhos de construção da até então nova capital Belo Horizonte, a antiga cabine de elevador instalada na década de 1920,dentre outros monumentos que mostram claramente,todo  o processo histórico da  cidade que nasceu para ser a capital de Minas.
  As visitações ao Casarão do Museu Histórico Abílio Barreto estão abertas as terças ,sextas,sábados e domingos,nos horários de 10h às 17h,e nas quartas e quintas-feiras, nos horários que vão de 10h às 21h.

Comentário Crítico:


A história da cidade de Belo Horizonte,apesar de belíssima e muito rica em detalhes é pouco conhecida pelos seus novos habitantes,afinal é perceptível o quanto ocorreram transformações em sua  arquitetura e o quanto esta ganhou traços modernos que escondem paisagens que a destacavam. É através de espaços como o Casarão do Museu Abílio Barreto,que as novas gerações de habitantes de Belo Horizonte e visitantes de outros localidades ,adquirem a oportunidade de conhecer todo processo histórico da cidade e se emocionarem com a riqueza de detalhes e a maneira com que são apresentados.As visitas são gratuitas e com certeza muito valiosas a quem se interessa em conhecer um pouco da história da capital de Minas Gerais.

Coral Alegria de Cantar e o Coral da OAP

Descrição do evento :

Ocorreu, no dia 21 de setembro de 2011, no Conservatório de Música da UFMG, as apresentações dos corais Alegria de Cantar e  o Coral da OAP (Organização dos Aposentados e Pensionistas da UFMG), os dois corais são compostos por pessoas da terceira idade. Essas apresentações fazem parte do FIC (Festival Internacional de Corais).
Ambos os grupos fizeram uma homenagem à Gonzagão e Gonzaguinha, dois grandes cantores e compositores da música brasileira na década de 80.O grupo ‘Alegria de Cantar’, cantou as músicas “Que nem jiló”, de Gonzagão, “Rosa” de Pixinguinha e Rosa de Souza, entre outras.Já o grupo ‘Coral da OAP’, apresentou com as músicas “Ave Maria”, “Asa Branca” de  Gonzaguinha, e outros sucessos.

Comentário Crítico :


A arte de fato não impõe barreiras nenhuma às pessoas, pelo contrário, através da mesma pode se provar que o ser humano pode ir muito mais além, mesmo depois que os anos se passaram e com ele foi sua juventude. Nessa apresentação,os dois grupos de corais eram formados por pessoas da terceira idade, onde todos ainda estavam bastante animados, colocando o público em meio a seu alto astral. O que serve de incentivo a muitas crianças, jovens e adultos a também utilizarem a arte em suas vidas com a mesma energia e empolgação.
O evento serviu também para apresentar ao público a história do Brasil, já que os homenageados marcaram toda uma época e um povo  com sua música.

Curta: " Fantasmas "

Descrição do evento :

No dia 21 de agosto de 2011, foi exibida no cine Humberto Mauro no palácio das artes o Curta fantasmas do diretor Christian Petzold. 

O filme retrata a história de  Nina, uma menina órfã devido ao sequestro sofrido quando ainda Criança. Nina ao longo de sua trajetória de vida, enfrenta grandes desafios, como a vida a favor em um asilo e exploração de trabalho. Nina, durante sua adolescência descobre sua homossexualidade quando se envolve com Toni, uma garota capaz de tudo para somente satisfazer seus desejos, até mesmo abandonar nina para fugir com um homem casado.Junto a companhia de Toni, Nina se expõe ao roubo, e em um desses atos ela acaba por encontrar sua suposta mãe, porém Nina muito confusa acaba outra vez se distanciando da mesma.Por outras vezes ela ainda entra em contato com a mãe, mas esta muito doente, é impedida pelo marido de conviver com a filha que mais uma vez se depara com a solidão do mundo, passando a simplesmente ser conduzida pelo destino.

Comentário  Critico:

O cinema, muitas  vezes pode não ser reconhecido como arte, por esse ser mais comum e popular. Há o cinema  como distração somente, mas o filme fantasmas não se enquadra nessa situação, se mostrando um filme artístico. 

O filme é mais realista quando se trata das dificuldades e  a vida em geral que uma pessoa pode frequentemente levar. Mostrando a marginalidade como meio de se obter recursos a sobrevivência e a ausência de uma boa base familiar pode levar á destruturação moral de um individuo

Banda Cariúnas

Descrição do evento :

O concerto da Banda e Coral Cariúnas é um grupo musical que faz parte do Projeto Cariúnas, e é composto pelos alunos do próprio projeto.
No começo da apresentação, os alunos do grupo aparecem apenas cantando, mas no decorrer da apresentação, eles mostram que sabem fazer muito mais que cantar; eles fazem pequenas coreografias e tocam instrumentos. Saxofone, clarineta, flauta, violão, pandeiro, triângulo, cavaquinho, que são utilizados muitas vezes em gêneros de música bem distintos, em conjunto com as vozes dos integrantes do projeto se apresentaram uma sonoridade bastante agradável.
A Banda e Coral Cariúnas, possuem no repertório músicas bem conhecidas, algumas delas são: “Eu sei que vou te amar” de Tom Jobim e Vinícius de Morais, “O Leãozinho” de Caetano Veloso, “Ave Maria” de Giulio Caccini (música de abertura), “Brasileirinho” de Waldir Azevedo, entre outras.
O evento faz parte de uma série de concertos apresentado pelo Projeto Prata da Casa, as apresentações ocorrem no Conservatório UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e no Teatro Cariúnas, todas com inicio às 19 horas.

Comentário Crítico:


Os variados instrumentos juntamente com o coral foram encantadores, mas o nervosismo e a simplicidade passados nos olhares das crianças e adolescentes que compunham a banda e o coral deixaram a apresentação ainda mais emocionante.
A apresentação de músicas em línguas como o latim e o hebraico para o público, que não deve ter normalmente muito contato com essas linguagens pôde aumentar a percepção e atenção para os sons entoados. Mas por outro lado músicas que já são conhecidas também são interessantes para manter uma identificação e reconhecimento pelo público.
Enfim, os músicos renomados e conhecidos não são os únicos a ter a oportunidade causar alegria e satisfação aos ouvintes, mas jovens com excelência e dedicação também o podem trazer consigo e transmitir sentimentos emocionantes através da música.

Mesa de Trabalho

Descrição do evento

Mesa  de Trabalho é o nome da exposição que ocupou o espaço Mari’estella Tristão no Palácio da Artes,no período de 26 de maio a 19 de junho.O trabalho conta com a produção de criadores  mineiros  da Escola de Arte e Tecnologia de Belo Horizonte, Oi Kabum,sendo dividido em cinco áreas: Vídeo, Fotografia, Computação Gráfica, Design Gráfico e Web Design.

  A idéia da exposição de acordo com seus organizadores é a expressão que melhor simboliza um espaço, onde objetos concluídos encontram abrigo provisório. Revela-se também como composição plural que reúne, sem unificar, a singularidade da criação de seus criadores.

  Baseada no tema Arte e Tecnologia, as obras abrem espaço à interação com o expectador, de maneira que este se torna livre a novos olhares dando também novos sentidos a mesma.

Comentário crítico

 Atualmente, o que se tem visto é a manifestação da arte de várias maneiras, inclusive através dos recursos tecnológicos. O que tem possibilitado um maior número de pessoas entrando em contato com as obras.

  A tecnologia e suas ferramentas inovadoras possibilitam uma maior interação do público com as obras de arte. Agora as pessoas não ficam simplesmente admirando “do lado de fora da obra”, elas podem interagir com a mesma, sentindo melhor o conhecimento que o artista quis passar.

 Assim os recursos que temos possibilitam a aceitação da arte por um maior número de pessoas, o que tem causado interação delas no contexto social.

Observações da Arquitetura de Belo Horizonte

                                            Viaduto Santa Tereza

   Sendo um dos pontos históricos mais importantes de Belo Horizonte, o viaduto  liga o centro da cidade aos bairros Floresta e Santa Tereza, seguem-se algumas características históricas:

·         Projetada pela prefeitura Municipal e pela Central do Brasil, a obra para a construção do viaduto, iniciou-se no ano de 1928.

·         Em agosto deste mesmo ano, estava pronto o arco parabólico, que consumiu 700 metros cúbicos de concreto, vindo a ser considerada a parte mais apreciada e importante de toda a obra.

·         O viaduto foi concluído e inaugurado, em setembro do ano de 1929, assumindo 14 metros de altura do  ponto mais alto aos trilhos e ficou conhecido como a obra de arte de engenharia mais importante em área urbana de Minas Gerais.

                                     Complexo da Estação Ferroviária

                                                                                        Prédio da Estação

                                                                                  Monumento da Terra Mineira        ( Estátua de Bronze em homenagem aos Inconfidentes )

                                                                                               Praça Rui Barbosa

                                Igreja São José

O interior da igreja São José é divido por dois corredores e no centro estão os bancos, onde os cristãos assistem as celebrações. As paredes são pintadas com várias imagens de santos e de Jesus Cristo, com muitas cores. Nas paredes dos corredores estão pintados os signos do zodíaco. No corredor direito a 4ª pintura quase no topo da parede representa o signo de escorpião, entre o signo de libra e o de sagitário. O escorpião foi pintando em dourado assim como as sete estrelas ao seu redor em um fundo azul.

                                   Prédio da Prefeitura

O prédio foi projetado em 1935 pelo arquiteto e professor Raffaello Berti (1900-1972), e seu estilo foi influenciado pelo movimento artístico Art Decó, algumas das características do prédio são:

· Formas do prédio são claramente geométricas, percebe-se as linhas retas e simétricas;

· Prédio com estruturas feitas a partir do concreto armado, e revestido originalmente em pó-de-pedra cinza (materiais usados no movimento artístico);

· Prédio dividido em duas partes (composição de matriz clássica: corpo simétrico, com acesso centralizado (plano horizontal, onde fica a porta de entrada) e corpo em base, escalonado (plano vertical, onde fica o relógio).

                                  Igreja da Boa Viagem

Lavabo (Igreja da Boa Viagem)



                                                                    Feira Tom Jobim

 

Entrevista feita com o Sr. Jovercy Hermenegidio, um vendedor de antiguidades na feira Tom Jobim.

Vallts: O senhor pode me dizer qual a importância da feira para a cidade?

Sr. Hermenegidio: A importância da feira pra cidade é porque vem muito turista de fora e tem que ter alguma coisa pra ter distração, eu acho que o motivo maior é esse e tem muito colecionador na cidade que procuram a gente,as vezes eles querem  uma peça diferente, e nós corremos atrás pra conseguir.

Vallts: Desde quando o senhor está aqui e com que trabalha?

Sr. Hermenegidio: Tem mais ou menos uns trinta anos que eu mexo com antiguidade, e aqui  na feira  estou a vinte anos.

Vallts: Para o senhor qual importância da antiguidade para nós jovens estudantes?

Sr. Hermenegidio: É importante porque as pessoas não valorizam objetos antigos e às vezes eles chegam aqui, passam a gostar, e uns viram colecionador, ou de moeda de rádio. Também é uma decoração diferente em uma casa, um móvel antigo ou um rádio.

Vallts: O que é mais procurado aqui?

Sr. Hermenegidio:  Assim cada um gosta de uma coisa, a procura é bem diferenciada.

Vallts:  Muito obrigada pela atenção Sr.Hermenegidio!
Sr.Hermenegidio: Por nada.

                           Conservatório Mineiro de Música

• Durante mais de trinta anos, a Escola de Música da UFMG teve como sede o prédio do Conservatório. Com a mudança da Escola de Música para o campus da Pampulha, em 1996, o prédio foi cedido à Prefeitura de Belo Horizonte, para abrigar a Comissão Organizadora do Centenário da cidade, durante todo o ano de 1997. A partir de 1998, o local recebeu investimentos da Universidade, através da sua Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), para revitalização e restauração. O trabalho do projeto à execução da obra foi desenvolvido pelo arquiteto Gaston Oporto.Como patrimônio arquitetônico,é conservado e protegido pelo instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artistico desde o ano de 1988.   

" Manotas Musicais "

Descrição do evento

O espetáculo ‘’Manotas Musicais’’, com os palhaços do grupo Trampulim, foi apresentado por várias partes de Minas Gerais e em outros estados, de forma a interagir e trazer a oportunidade de participação não só das crianças, que seria seu público alvo, mas da maior parte dos expectadores independente da idade.

Na peça, os palhaços interagem de forma bem humorada com o público. Já no começo, eles quebram aquela entrada tradicional que acontece nos grandes teatros e já aparecem no meio do público, cumprimentando e brincando com as pessoas que estavam presentes.

O grupo faz da música, outra forma de interação, onde os palhaços distribuem vários tambores às pessoas, e de forma bem criativa conciliam um jogo de perguntas e respostas com o tocar dos tambores, fazendo com a platéia uma verdadeira orquestra.  

Comentário crítico

Quando se diz que a arte tem a total liberdade de ser manifestada , nem sempre se compreende, será apenas presenciando verdadeiras obras que o indivíduo conseguirá entender o verdadeiro sentido de liberdade. O autor do espetáculo conseguiu unir elementos que inicialmente pareciam distintos: circo, música, e teatro criando uma incrível obra. Não seria fácil imaginar estes elementos juntos. No entanto em “Manotas Musicais” foi promovida essa união e causou grande satisfação em quem assistiu.

A obra possui uma linguagem bem dinâmica, onde os artistas, palhaços, interagem com o público, e isso é muito bom, pois a maior parte dos expectadores são crianças, e a partir do momento em que a mesma sente prazer em estar vivenciando um espetáculo ela se tornará um adulto apreciador de arte.

Quanto mais apreciadores de arte se formar, maior o incentivo a formação de novos artistas talentosos, e assim será possibilitado o desenvolvimento da liberdade humana e de obras tão fantásticas como esta.

" O Negro, a Flor e o Rosário "

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12 de março de 2011

Descrição do evento

   Desde a época do Brasil colonial, o negro é visto como “raça inferior” em relação as demais, era posto como escravo e submetido a grandes injustiças, foi e ainda é grande a dificuldade da cultura negra de demonstrar igualdade em relação às outras culturas, porém mesmo com inúmeras dificuldades esta batalha tem sido vencida, e o preconceito tem sido deixado para trás.

   No dia 12 de março, foi exibida no Centro cultural Padre Eustáquio o espetáculo  infanto juvenil  “O Negro, a Flor e o Rosário”. Dirigido por Paula Manata e interpretado por, Mauricio Tizumba e a Trupe Negra, o espetáculo apresenta ao público contos e personagens da cultura afro brasileira, e convida  beleza da mesma de forma divertida e bem humorada.O espetáculo conta com a presença de 6  contos da cultura brasileira  que são :  "Orixás", "Zumbi dos Palmares", "Dandara", "Saci Pererê", "Cosme e Damião" e "Nossa Senhora do Rosário"

Comentário crítico

A cada momento que se passa, a arte têm se mostrado grandiosa. No espetáculo “O negro, a flor e o rosário” ela foi utilizada como forma  de se transmitir o conhecimento e a beleza da cultura africana. A partir da apresentação percebe-se que o preconceito vivenciado pelo negro desde o Brasil colônia é desprezível, pois não existe inferioridade entre as culturas, mas sim povos com valores, hábitos e expressões diferentes.

  

Mais informações :

www.Tizumba.com.br

Trupenegra.blogspot.com

29º Bienal de São Paulo: Obras Selecionadas

19 de Fevereiro de 2011 

Descrição do evento:  

    A Bienal de São Paulo é uma grande exposição onde são retratadas obras de artistas brasileiros e internacionais reconhecidos em todo o mundo. A 29º edição do evento aconteceu no ano passado dentro do tema Arte e Política, e esse ano Belo Horizonte está sendo a cidade privilegiada por ser a primeira a receber as obras. As mesmas estão sendo expostas no Palácio das Artes até o dia 20 de março.

    No primeiro contato com o inicio da exposição percebe-se fortemente a presença política nas obras, como também imagens de guerras, relatos e fotos que recordam o autoritarismo e levam a percepção da necessidade da liberdade de expressão social. Em continuidade, a exibição abre portas à visão da diversidade da criação humana, objetos simples e outros sofisticados e modernos buscam mostrar a grandeza artística, e ao mesmo tempo parecem querer mostrar como o ser humano segue considerando e relacionando a arte ao que é belo, sendo que o que é simples muitas vezes foge aos olhares. 

Comentario Crítico : 

     A arte se revela na liberdade, sendo que a mesma nem sempre segue padrões, sejam eles relacionados à beleza, a questões morais e religiosas. Porém essa liberdade torna-se limitada quando se está inserido em sociedade, pois essa priva o indivíduo de se expressar de acordo com o que é de sua índole.

    Arte e política foi o tema abordado na exposição, porém este não se revela em seu sentido exato, sendo que a arte foi vista como sinônimo de liberdade  de expressão e a política como sinônimo de repressão.